naquelas horas que te encontro
pensando sobre o tempo
que vai queimando
teus cigarros na memória
eternos planos sem encanto
envelhecem os teus cabelos
no cotidiano dos teus sonhos
tudo na vida é descartável
quando ninguém mais vai ao teu quarto
e o silêncio te joga no fundo da cama
onde havia alguém
agora há sombras
onde está a pedra que marcava o caminho
da tua volta pra casa?
[em 10.07.2007, adaptada em 13.03.2008]
domingo, 22 de junho de 2008
Teorema
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Ainda bem que tem coisas descartaveis que duram centenas de anos para se decompor...
ResponderExcluirDessa forma, por mais que queiramos jogar algo fora, sempre ficará em nossas lembranças, com isso, podemos reaver os erros cometidos.
Sombras são tão frias, não são?
ResponderExcluirA solidão nunca me foi uma bela companhia.
Ela sempre vem acompanhada de uma certa angústia alucinógena.
Independente das marcas, cada um escolhe o próprio caminho a seguir, seria bom se pudéssemos controlar as mudanças...
Uma pena...nem todos os 'erros' são corrigidos. Mesmo que tentemos e que sejam corrigíveis.
ResponderExcluir=/
A solidão também não vai muito com a minha cara...sempre me maltrata quando mais estou debilitado.
Controlar as mudanças?
Pra mim bastaria poder ter controlado a mim mesmo.
(estou estranho...)