quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Medida dos Anjos

Uma última chance, a cada dia, era o que ele pedia.
Uma amizade sincera, à distância, era ao que ela dava importância.
As lembranças davam esperança; os momentos, insegurança.
Os olhos pediam paz.
Os lábios temiam.
Os ouvidos queriam uma música feliz.
Os narizes estavam frios.
As mãos davam: uma dava pedra, a outra dava papel. (havia uma tesoura neste jogo que hora queria cortar tudo, outra hora queria apenas cortar o mal de alguns dias angustiantes).
Somos mesmo anjos! De uma asa só...
Precisamos os abraçar pra poder chegar às nuvens e levar os pedidos de felicidade eterna.
Se nos soltarmos, cairemos.
Se nos apertarmos, sufocaremos.
A medida certa é o amor. De preferência sem medida, como diz o ex-barbudo.
É juntar esforços pra ter o balanço certo entre a paixão e a amizade.
Este tal balanço é o que se chama amor.

2 comentários:

  1. Como eu te falei, é difícil pensar no divino, e mais difícil ainda pensar no amor, mas você pensou bem rapaz.
    Pensou bem!

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Comentários