No início, não passava de uma bola laranja qualquer. Para alguns, era mais cenoura do que laranja.
Fazia um pouco de frio naquele horário: céu aberto, sem sol, sem estrelas... sem torcida.
Quem passava, não parecia entender a importância daqueles movimentos imperfeitos repetidos até aproximarem-se de algo bonito ou útil. Fizeram pouco caso e, com isso, assim tivemos um momento só nosso 'o momento'.
Pensar que minha paixão havia empedrado com o tempo e a distância era um ledo engano.
Consegui ser simpático e fui agraciado com belos sorrisos. Os tais reconfortaram e serviram de incentivo (nunca fui de desistir mesmo...).
A cenoura redonda também foi encantando-se com meus esforços e nos tornamos cada vez mais cúmplices. Foi uma dura conquista. Havia o tal friozinho na barriga a cada investida. Éramos mais que amigos naquele momento e, naquela simbiose, voltamos pra casa abraçados.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Fim de Tarde, Um Novo Começo.
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"Nasce o sol e não dura mais que um dia"
ResponderExcluirPois então que as coisas são passegeiras, essa é uma certeza para o bem ou para o mal, talvez no caso teu e de sua cenoura arredondada seja para o bem...
Por fim, ainda com a colaboração de Gregório de Matos:
"E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância."
Que Bom que você tá arrumando forças pra seguir em frente, e criar um novo começo!!!
ResponderExcluirAfinal, como você mesmo disse, você nunca foi de desistir!
Sua nada!
ResponderExcluirVocê apenas a escreveu antes de mim... O Moraes já tinha dito coisas assim, bem como eu também.
considero-a como fruto das nossas conversas e promessas.
acha não, Sara?
=P
Creio que eu tenha sido muiiito vago...
ResponderExcluirSendo assim algo mais direto a seguir:
Mente, corpo e alma, em sincronia...
Enquanto o corpo exercita-se, a mente passeia por lembranças ao mesmo tempo em que processa as estratégias do próximo passo, no meio de tudo isso a alma regojiza-se de prazer...