quinta-feira, 19 de junho de 2008

Duas flores no Deserto

O ímpeto de termos flores
Num deserto frio e salgado
Faz brotar nos olhos a chama
Essência de nosso abrigo

Fragilidades partilhadas, despedaçadas
Por uma única bandeira
Avistada num olhar audacioso
Por cima das dunas, a esperança

Querendo ter teu cheiro
Impregnado em minha boca
Sempre que ela tocasse
Num beijo quente, tua rosa

Vivo cantando a vida (nos versos)
Que eu queria ter feito
Do nosso oásis perfumado
De cirandas e valsinhas, todo o tempo.



[em 21.12.2006]

2 comentários:

  1. Li, reli, e me fiz em todas as vezes a mesma pergunta(..)
    ser singular é admitir o plural??
    (não foi essa a pergunta q me fiz, mas acho que ela abre espaço para várias respostas)...
    entre castelos e perdas, realmente me perdi, entre ventanias ou simples ventinhos "bobos"...
    pilares..nos sustentam? onde estão?
    voltar atrás, perdão, ter de volta, reconquistar,(..) coisas que nos fazem ter uma certa ponta de esperança..
    e quando tudo parece está escuro surge uma brecha de luz na ponta da caneta...isso foi o q vc fez!^^
    compreendida? talvez...

    ;]

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  2. Lindo, lindo!
    Adorei essas palavaras :D
    sempre jogando bem com elas ^^
    beijos

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Comentários