Vieras assim, dia de chuva: sem livros, sem coca, sem sono.
A alegria da grande nuvem negra era ter companhia pra madrugada. Pingos em si bemol entoavam a ópera profunda antes da sonata em mi maior.
Tive também vontade de cantar, de dançar, de convidar... Mas a mulata de louça tinha um jarro pra levar não sei onde; o pescador de barro preferiu ficar no próprio barco; o resto, o povo de gesso, não detinha molejo algum e, os que pareciam ter a tal graça, já tinham par.
Desisti enfim.
Fui tomar chá e encontrar metáforas na minha imaginação pra escrevê-las á lápis grafite. Pensei na minha caneta, mas as nuvens encobriram todas as estrelas.
[...]
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Sem Dança... Só Chuva.
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